Estamos aproximando-nos da festa da Páscoa do Senhor, que é também a nossa Páscoa. O apóstolo São Paulo apresenta-nos, como fruto da Páscoa, o homem novo, prometido pelo Criador, depois do pecado do homem velho, Adão e Eva e seus seguidores
Por isso, o Profeta Isaías (Is.43,16-21) aconselha ao povo de Israel que pense menos nas coisas passadas, por exemplo, a libertação da escravidão do Egito, a passagem pela mar Vermelho e a peregrinação pelo deserto. "Não olheis para fatos antigos". "Eis que eu faço coisas novas".
São Paulo (Fl. 3,8-14) nos diz que a grande novidade está na pessoa humana de Jesus. O Filho de Deus que veio participar da nossa história, para reparar o nosso pecado e mostrar-nos o caminho que precisamos seguir para chegar ao Pai. Chegando a afirmar que Ele nos predestinou a sermos semelhantes à imagem do seu Filho.
O Evangelho (Jo. 8,1-11) apresenta-nos os representantes do homem velho, presente "nos mestres da lei e nos fariseus, trouxeram uma mulher surpreendida em adultério". Colocando-a no meio deles, disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés, na lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?". Eles ainda estão no tempo de Moisés. Por isso Jesus respondeu: "Quem entre vós não tiver pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra".
Infelizmente, são muitos os que ainda estão no tempo de Moisés, em que as pessoas eram condenadas por qualquer motivo. Não descobrimos que estamos no tempo de Jesus que não veio para julgar nem para condenar a ninguém, mas para salvar a todos. Só é condenado quem quiser. Deus criou-nos para viver eternamente.
Monsenhor Antonio
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