Nós conhecemos esta verdade na medida em que conhecemos a Jesus. Ele mesmo afirma: "De tal forma Deus amou o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito", para que, por meio dele, todos nós possamos conhecer o que, realmente, lhe é agradável, e, ao mesmo tempo, é indispensável para a paz do universo inteiro. Por isso, meditando como Jesus veio participar da nossa história, contemplando o seu nascimento na gruta de Belém e toda a Sua vida aqui na terra, chegamos à conclusão de que Deus gosta de conviver com os pobres, e, unicamente com eles, derrama todas as graças de que nós precisamos.
O povo simples, humilde e cristão de verdade, foi descobrindo, nas palavras e na vida de Jesus; este mistério e nos deixou resumido com ditados, frases curtas e cheias de sabedoria, como este: "Quem dá ao pobre empresta a Deus". Ser pobre quer dizer ser coerente e responsável, consciente de que nada é nosso, e de que tudo pertence a Deus, Ele constituiu-nos seus administradores. Mas nós, com frequência, nos assemelhamos aos administradores infiéis de que nos fala o Evangelho.
Aconselho a você ler a primeira leitura deste domingo (Gn 18, 1- 10) Abrão acolhendo os três homens desconhecidos, que alguns afirmam serem as três pessoas da Santíssima Trindade, pediu que descansassem na sombra do carvalho de Mambé. Entretanto ele iria preparar-lhes alguma coisa para comer. Antes de irem embora, prometeram voltar o ano seguinte, quando Sara, a sua mulher, já teria um filho.
Assim aprendemos que, da mesma forma que o filho, bem educado, é a alegria dos pais, a partilha dos bens traz a alegria de viver.
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