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sexta-feira, 29 de julho de 2016

18º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Vaidade

No penúltimo domingo a Palavra de Deus apresentava-nos a verdadeira ideia do que é ser pobre. É reconhecer que Deus é o único dono de todas as coisas e nós estamos neste mundo como seus administradores. Que os outros são todos nossos irmãos, que devemos cuidar bem de todas as coisas criadas para que todos tenhamos o necessário para vivermos em paz. 

Domingo passado lembrava-nos que, os que se comportam conforme a Sua vontade, damos o nome de justos. E, como são amigos de Deus, por causa deles, Ele tolera toda esta maldade que domina o mundo. O conserva por causa deles. 

Neste domingo a palavra de Deus nos diz que, pelas teorias dos homens, o mundo já teria terminado, e, dá o nome disso na primeira leitura (Ecl. 1,2; 2,21-23) de: "Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade". Dinheiro, poder, vaidade, prazer e todas as coisas materiais, terminam depressa, e são a causa da corrupção e da violência que dominam o mundo. 

São Paulo, na segunda teitura (Cl. 3,1-11) explica-nos onde está a força do justo, com estas palavras: "Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos em alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres". E continua afirmando: "Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos". Estes são os verdadeiros justos. 

Jesus, no Evangelho (Lc 12, 13-21) respondendo ao pedido de alguém que disse a Jesus: "Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo", aconselhou: "Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida do homem não consiste na abundância de bens".

A matéria escraviza. A liberdade e a felicidade só se encontram em Deus! 

Monsenhor Antonio



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