Nestes domingos passados, a Palavra de Deus lembrava-nos de que, se Deus conserva o mundo, é por causa dos justos. Porque, apesar de tanta injustiça e corrupção, e de tanta violência e morte, ainda existe muita gente boa. É por causa deles que Ele não agiu como fez com Sodoma e Gomorra, que as destruiu com uma chuva de enxofre.
Neste domingo nos fala do respeito como trata os justos e o carinho que Ele tem para com eles. Na carta aos Hebreus (Hb. 11, 1-19) começa dizendo: "A fé é um modo de possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem. Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho". E continua lembrando-nos o exemplo de Abraão e de sua descendência dizendo: "Todos eles morreram na fé. Não viram a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe, desde a pátria celeste".
Na Primeira Leitura (Sb. 18, 6-9) lembra que "A noite da libertação foi esperada por teu povo como salvação para os justos e como perdição para os inimigos". Nisso o autor sagrado se referiu à libertação do povo de Israel da escravidão do Egito. São Paulo afirma que "o que está escrito é para que nos sirva de exemplo". Com isso, continua a Primeira Leitura: "Com efeito, aquilo com que puniste nossos adversários serviu também para glorificar-nos, chamando-nos a ti".
Jesus, no Evangelho ( Lc. 12,32-48) encerra a mensagem dizendo: "Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vos o reino. Vendei vossos bens e dai esmola. Fazendo bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração".
Estes são os que orientam sua vida pela Palavra de Deus e sustentam o mundo. Os que seguem as teorias dos homens colaboram na construção do mundo de corrupção e violência em que estamos vivendo. Nós, qual é o caminho que vamos escolher?
Monsenhor Antonio
Monsenhor Antonio
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