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sábado, 13 de agosto de 2016

20º DOMINGO DO TEMPO COMUM: A Nossa Missão!

Nos perguntamos alguma vez: o porque estamos neste mundo? Eu tenho a certeza de que a imensa maioria nunca se fizeram esta pergunta e nunca a fizeram para os seus filhos. Diante da nossa ignorância, como podemos reclamar da situação do mundo em que vivemos? A Bíblia nos lembra que depois que Deus criou o homem e a mulher, ordenou: "Crescei, multiplicai-vos, enchei e dominai a terra". Com estas palavras, Ele deixou o mundo em nossas mãos. Esta é a missão que Deus confiou-nos: cuidar do mundo que Ele criou com tanto carinho. Assim sendo, como podemos reclamar da corrupção e da violência que hoje dominam o mundo? Isto é obra nossa ou o resultado da nossa falta de responsabilidade. A palavra de Deus, deste domingo, convida-nos a meditar sobre esta realidade. 

Na Primeira Leitura (Jr. 36, 4-10) lembra-nos o que fizeram com o profeta Jeremias, enviado por Deus para alertar o seu povo, como o "Agarraram e lançaram-no na cisterna de Melquias, filho do rei, para que morresse enterrado na lama". O rei ficou sabendo e mandou libertá-lo. São Paulo afirma: "Isto foi escrito para que nos sirva de exemplo". 

A Segunda Leitura (Hb. 12, 1-4) aconselha-nos que diante desta situação: "Empenhemo-nos com perseverança no combate que nos é proposto, com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé." E continua: "Pensai, pois, naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. Vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado". Mas Jesus morreu na cruz para repará-lo. 

No Evangelho (Lc. 12, 49-53) encontramos umas palavras pronunciadas por Jesus e que poucos entenderam: "Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário eu vos digo, vim trazer a divisão, entre as famílias, os povos e as nações". O mundo está dividido, porque a maioria abandona a Palavra de Deus e segue as teorias dos homens. De quem é a culpa? Se todos nós cumpríssemos a nossa missão, o mundo ainda seria um paraíso.

MONSENHOR ANTONIO


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