Páginas

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Precisamos de Deus!

Domingo passado, éramos convidados a meditar como devemos comportar-nos como autênticos cristãos. Neste domingo, a palavra de Deus afirma que, sem a sua ajuda, ninguém pode conhecer e fazer a sua vontade. Por isso achamos mais fácil seguir as teorias dos homens, mesmo que precisemos suportar tantos sofrimentos. 

Na Primeira Leitura (Sb. 9,13-18) começa fazendo-nos esta pergunta: "Quem é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus?" Na verdade, os pensamentos dos mortais são tímidos e nossas reflexões incertas, porque o corpo corruptível torna pesada a alma, e a tenda de argila oprime a mente que pensa. Mal podemos conhecer o que há na terra e com muito custo compreendemos o que está ao alcance das nossas mãos; quem, portanto, investigará o que há nos céus? Acaso alguém teria conhecido o teu desígnio, sem que lhe desses sabedoria e do alto lhe enviasses o teu santo espírito? Só assim se tornaram retos os caminhos dos que estão na terra, e os homens aprenderam o que te agrada e, pela sabedoria, foram salvos".

Na Segunda Leitura (Fm. 9, 10-17) São Paulo confirma esta verdade devolvendo a Filêmon, um empregado que ele tinha convertido na prisão, com estas palavras: "Faço-te um pedido em favor do meu filho que fiz nascer para Cristo na prisão. Onésimo. Eu estou mandando de volta para ti. Ele é como se fosse o meu próprio coração".

No Evangelho (Lc. 14,25-33) Jesus confirma esta mesma verdade, dizendo: "Se alguém vem a mim, mas não se desapega do seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até de sua própria vida, não pode ser meu discípulo". Assim Ele nos garante que, na medida em nos desprendemos das coisas materiais, entenderemos as espirituais. Deus não nos pede que abandonemos os nossos familiares e amigos, mas Ele está sobre todos e só Nele encontramos a vida e tudo o que precisamos para cumprir a nossa missão e sermos felizes.

MONSENHOR ANTONIO

Resultado de imagem para prevenir é melhor que remediar


Nenhum comentário: