Todos os domingos, Deus nos pede que nos esqueçamos das coisas materiais e participemos da santa missa, porque Ele quer orientar a nossa vida para não cairmos na tentação de ficarmos escravos dos bens materiais, esquecendo-nos de sua Palavra e ficarmos sem a sua paz para sempre. Domingo passado meditávamos que, sem Deus, nada podemos fazer. Hoje, Ele nos convida a lembrar-nos sempre que Ele é misericordioso diante dos sofrimentos que nos afligem.
Na Primeira Leitura (Ex. 32.7-14) nos diz, duma maneira prática, em que consiste o pecado: O Senhor falou a Moisés: "Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: 'Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito". Moisés pediu a Deus: "E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer ao seu povo". Este é o nosso pecado, mas, como não queremos reconhecê-lo, estamos sofrendo as suas consequências.
São Paulo (Tm. 1,12-17) nos dá o seu testemunho, dizendo: "Agradeço àquele que me deu força, Cristo Jesus, nosso Senhor, pela confiança que teve em mim ao designar-me para o seu serviço, a mim, que antes blasfemava, perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia, porque agia com ignorância de quem não tem fé". E termina: "Por isso encontrei misericórdia, para que em mim, como o primeiro, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza do seu coração; ele fez de mim um modelo de todos os que crerem nele para alcançar a vida eterna".
No Evangelho (Lc. 15,1-32) Jesus, depois de lembrar que o bom pastor deixa todas as ovelhas para ir à procura daquela que se perdeu, conta a parábola do pai que espera confiante a volta do filho que foi embora da casa, e afirma: "Eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte".
MONSENHOR ANTONIO
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