A Bíblia começa apresentando-nos uma ideia de como estava o mundo antes da criação da criação do mundo. Mas, na realidade, ela nos apresenta a situação em que ficou o mundo depois que o homem desprezou a Palavra de Deus, que criou bem todas as coisas, para seguir as teorias dos homens, que criaram a confusão do mundo, como nos conta a primeira página da Bíblia e que, infelizmente, continuamos sofrendo hoje. Diante desta realidade, a Palavra de Deus convida-nos que pensemos neste domingo, para que compreendamos qual é a verdadeira luz que pode iluminar a nossa vida, e a vida de todos os homens.
O povo de Israel, setecentos anos antes de Cristo (Is. 8, 23b-9,3), encontrava-se, com certeza, em condições semelhantes às nossas. Por isso, Isaías nos convida a meditar estas palavras: "O povo que andava na escuridão viu uma grande luz, para ao que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizestes crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se alegram com a tua presença. Pois o jugo que oprimia povo, a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais, tu os abateste". Só a luz do Cristo pode fazer-nos ver e mostrar-nos como podemos combater tanta maldade.
A maldade dos homens, que se afastaram de Deus, é muito grande, e as suas consequências são imprevisíveis. Por isso, São Paulo ( ler 1, 10-17) afirma: "Irmãos, eu vos exorto, pelo nome do Senhor nosso, Jesus Cristo, a que sejais todos concordes uns com os outros e não admitais divisões entre vós. Pelo contrário, sejam bem unidos e concordes no pensar e no falar. Porque Cristo não está dividido! De fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar a palavra de Deus". Só a união faz a força
São Mateus, no evangelho (Mt. 4, 12-23) afirma que Jesus ao chamar os seus discípulos, disse: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens. Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram". Por isso, a todos os batizados a Palavra de Deus lembra que todos os que foram batizados, começando pelos pais, que devem educar às pessoas para que colaborem no Reino de Deus.
Monsenhor Antonio
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