O homem encontra-se sempre diante da mesma alternativa: obedecer à Palavra de Deus ou seguir as teorias dos homens. E, desde a criação do mundo até hoje, todos somos obrigados à sentir em nossa vida as consequências desta escolha. Deus criou-nos à "sua imagem e semelhança," e sua palavra nos mostra o caminho que todos devemos seguir para consegui-Ia, durantes a nossa estada aqui na terra e por toda a eternidade. Somos livres para seguir este caminho.
Em todos os tempos, existiu e continua existindo a maioria da humanidade que, mesmo alguns dos que afirmam acreditar em Deus, preferem viver escravos das teorias dos homens. Sabem que a ambição e o consumismo, é a origem da corrupção, da violência e da morte. Todos nós somos obrigados a conviver com esta realidade!
Domingo passado, através do profeta, Deus prometia deixar "um punhado de homens, pobres e humildes," para chamar a atenção dos que se julgam importantes seguindo as teorias dos homens, para que seguissem o caminho de Deus. Este grupo foi o escolhido por Jesus, fundamentado nos apóstolos, e que fazem parte da sua Igreja. Para eles, e para nós que afirmamos pertencer também a sua Igreja, Jesus hoje repete: "Vós sois os sal da terra". Quando todos nós sabemos que as duas principais virtudes do sal é dar sabor à comida e preservar da corrupção. Diante de um povo, que perdeu a alegria de viver, e está escravo da corrupção do mundo e da morte, deveríamos perguntar-nos: Que classe de sal, nós somos? E Jesus acrescenta: "Vos sois a luz do mundo". Com tantos jovens, famílias e adultos perdidos neste mundo dominado pelas trevas, deveríamos pensar: onde está escondida a nossa luz?
Isaías, na Segunda Leitura (Is 58,7-10), nos ensina, em nome de Deus, como nós devemos demonstrar que somos luz e que o somos, de verdade: "Assim diz o Senhor: 'Reparte o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres e peregrinos. Quando encontrares um nu, cobre-o e não desprezes a tua carne. Então brilhará a tua luz como a aurora, e a tua saúde há de recuperar-se mais depressa: à frente caminhará a tua justiça e a glória do Senhor te seguirá".
Assim é como o Pai orienta a seus filhos.
Monsenhor Antonio
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