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sexta-feira, 5 de maio de 2017

4º DOMINGO DA PÁSCOA: Jesus é o Bom Pastor!

Depois de sua ressurreição, Jesus permaneceu aqui na terra, durante quarenta dias, aparecendo a seus discípulos, confiando-lhes a missão de continuar pregando o Evangelho, anunciar a todos o perdão dos pecados, e deu-lhes orientações a respeito de sua missão no meio do seu povo. Tudo isto nós meditávamos nos três últimos domingos. Hoje a Igreja convida-nos a meditar a parábola do Bom Pastor. (Jo. 10, 1-10) 

Agora nós podemos entender melhor o significado desta parábola. Jesus começa lembrando-nos que Deus criou um imenso jardim com todas as coisas que o homem precisava para viver. No meio deste jardim plantou uma árvore, mas ninguém podia comer dos seus frutos, do contrário morreriam. Ela era o símbolo da justiça que devemos observar, respeitando os direitos de cada um. Mas o homem, ignorando a autoridade do Criador, e dando ouvidos às palavras do demônio, pegou da fruta proibida e comeu. Assim perderam toda a alegria de viver e presenciaram o primeiro ato de violência, com Caim matando seu irmão Abel. Este é o início da violência que, com tristeza, somos obrigados a presenciar todos os dias, por desprezar a autoridade de Deus, ignorar a sua palavra, e não respeitar os direitos dos outros. Para mudar este lamentável situação, só mudando de maneira de pensar e de agir.. Diante desta situação de injustiça, não existe força humana capaz de segurar a violência. 

Nesta parábola, Jesus se apresenta como a Palavra de Deus, encarnada na pessoa humana, a única capaz de abrir a porta desta da prisão de corrupção e de violência que escraviza a todos. Por isso agora pode apresentar-se para nós como a porta pela qual podemos livrar-nos desta escravidão. Ele afirma: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim". Com sua vida, mostrou-nos como devemos viver, e, com sua morte, reparou o nosso pecado e abriu-nos as portas da Vida Eterna. 

Com esta parábola, nos apresenta a única alternativa: imitamos o exemplo que ele nos deixou. e conheceremos os frutos da paz e da segurança que a Justiça nos traz; ou continuamos com as teorias dos homens, e seremos brigados a suportar esta onda de violência e morte, conseqüência de tanta injustiça. A opção é nossa! 

Monsenhor Antonio



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