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quinta-feira, 13 de julho de 2017

15º DOMINGO DO TEMPO COMUM: Ecologia

A Ecologia é, com certeza, uma das matérias que ocupa mais tempo nas conversas dos poderosos, mas sem encontrar uma solução. Isto porque a solução exige o controle da ambição pela riqueza e pelo poder que os mantêm escravos. Por isso, fazem muitas reuniões sem chegar a nenhuma conclusão prática. Mas o que muitos não sabíamos é que a maior lição sobre esta matéria está no primeiro capítulo do Gênesis, quando afirma que Deus criou o mundo como um grande jardim, com árvores e plantas de toda espécie, e com tudo o que o homem precisava para viver em paz. Por isso, não devemos estranhar que a Palavra de Deus nos convide a meditar sobre o nosso comportamento diante deste problema que preocupa a todos. 

São Paulo (Rm. 8,18-23) começa dizendo: "Toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus". Assim ele está lembrando a divisão entre os filhos da luz, ou filhos de Deus; e os filhos trevas, ou filhos do demônio. A estes se refere quando continua dizendo: "Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus". Continua com estas palavras significativas: "Com efeito, sabemos que toda a criação, até o tempo presente, está gemendo como que em dores de parto." Ela não foi criada para gerar a morte nem para ser estéril, mas para gerar vida, e dar frutos para alimentar e alegrar a existência de toda criatura humana. 

O profeta Isaias ( Is 55,10-11) anuncia: "Isto diz o Senhor: Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vem para regar e fecundar a terra e fazê-Ia germinar e dar semente para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sai da minha boca não voltará para mim vazia; antes realizará tudo o que for da minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi ao enviá-la." 

Jesus, confirma esta promessa (Mt 13,1-23) contando a parábola de Semeador: Deus é o Semeador e a sua palavra é a semente. A semente é sempre a mesma, mas diferente é o terreno no qual ela é semeada. Uma parte cai no caminho, onde as pessoas passam depressa sem olhar nas sementes; os passarinhos vieram e as comeram. Outras caíram em terreno pedregoso, como a terra não estava preparada, elas nasceram, mas, quando o sol apareceu, secaram porque não tinham raiz. Outras caíram no meio dos espinhos, em pessoas envolvidas em muitas coisas, elas nasceram, e, como ficaram sufocadas pelas outras preocupações, não deram frutos. Outras sementes, porém, caíram em terra boa e produziram à base cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. "Quem tem ouvidos, ouça!" Com estas palavras termina a parábola. 

Monsenhor Antonio


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