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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM: O que estamos fazendo?

Esta é uma pergunta que poucos de nós nos fazemos: O que estou fazendo neste mundo? Esta pergunta é difícil de responder, hoje, porque são muitos os pais que nunca falaram disto para seus filhos. Outros porque os pais procuraram fazer tudo para seus filhos, não permitindo eles fazer nada. Entretanto, eles tiveram possibilidade de resolver os seus problemas. Outros ainda porque, umas leis injustas do governo, proíbem trabalhar os menores de idade e depois eles não sabem trabalhar ou não  encontram trabalho. E todos nos esquecemos de que: "A cabeça vazia é a oficina do diabo". E ainda estranhamos a violência que está invadindo o mundo! 

O pior é que os que trabalhamos, como pais de família, como religiosos, ou em outras atividades, também fazemos parte dos que nunca pensaram o por que estamos neste mundo. E isto leva-nos a fazer coisas piores das que cometem aqueles que não sabem o que fazer. Eles espalham violência, mas nós trabalhamos para destruir a natureza, fechando, assim, inúmeros lugares de trabalho, contaminando os alimentos, e poluindo a água que bebemos e o ar que respiramos, colocando em risco a nossa saúde e a saúde dos outros. 

Por isso hoje Deus no faz esta pergunta: o que estamos fazendo na vida? E nos pergunta ainda: Como estamos empregando os dons que Ele nos deu? Jesus não nos faz só a pergunta, dá-nos também a resposta com as suas consequências que são bem piores que a violência que lamentamos. A violência, por ser material, é transitória, mas o resultado do uso que fazemos dos dons que recebemos de Deus, é espiritual e, portanto, externo, tanto se forem bem empregados como se forem usados para o mal. O Evangelho desta semana (Mateus 25, 14-30) nos conta a parábola do homem que foi viajar, mas, antes distribuiu seus bens com seus empregados. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro um; a cada um conforme a sua capacidade. Em seguida, viajou. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: "Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei". O patrão o elogiou e o convidou a participar de sua alegria. Chegou aquele que tinha recebido dois e lhe entregou outros dois. O patrão o elogiou e convidou-o a participar da festa. Por fim chegou o que tinha recebido um talento e disse; "Senhor, tu me deste um talento e eu fiquei com medo e o escondi dentro da terra, aqui está o talento". O patrão lhe respondeu: "Servo mau e preguiçoso!" E ordenou: "Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes"

O Livro dos Provérbios, (Provérbios 31, 10-13.19-20.30-31), traz uma mensagem dirigida à mulher. Começa perguntando: "Uma mulher forte, quem a encontrará?". E continua fazendo um elogio da mulher e da importância dela dentro da família, tanto para a felicidade do marido como para a segurança dos filhos. Porém dá um alerta, afirmando: "O encanto é enganador e a beleza é passageira: a mulher que teme o Senhor, essa sim, merece louvor. Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na suas obras" 

Como podemos multiplicar os dons que recebemos de Deus, começando pela nossa vida? A Palavra de Deus responde: Colocando tudo a serviço dos outros e de todas as coisas criadas por Ele, para que não falte o necessário a ninguém.



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