No domingo passado a palavra
de Deus pedia-nos que nós pensássemos como Ele pensa para que nós O imitemos
seguindo o exemplo que Ele deixou-nos através da pessoa de Jesus. Nós
precisamos seguir este conselho se queremos anunciar a palavra de Deus, como
autoridade; não sendo assim, fingiremos anunciar a palavra de Deus falsificada
pelas teorias humanas, como, infelizmente, ouvimos com demasiada freqüência.
Não tendo coragem para pensar como Deus pensa, nos falta a valentia para
defender a justiça que Ele pede que defendamos. Tornando-nos, desta forma,
colaboradores nesta corrupção que atormenta o mundo inteiro.
O Livro da Sabedoria (2,12-20) afirma: “Os ímpios dizem:
Armemos ciladas ao justo. Porque a sua presença nos incomoda: ele se opõe ao
nosso modo de agir. Repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as
falhas contra a nossa disciplina. Vejamos, pois, se é verdade o que Ele diz e
comprovemos o que vai acontecer com Ele. Se de fato, o justo é filho de Deus,
Deus o defenderá das mãos dos seus inimigos”.
Esta profecia vala para todos os tempos, quem é fiel à palavra de Deus,
não precisa falar, a sua presença já incomoda aos que vivem ignorando a Deus e desprezando
a Sua palavra, por isso são perseguidos e martirizados.
São Tiago (3-14-4,3) diz o porquê, os que vivem iluminados
pela palavra de Deus, são diferentes tanto na maneira de pensar, como na forma
de agir. E da palavra de Deus tiram a coragem para superar todas as
dificuldades. “caríssimos, onde há inveja e rivalidade, ai estão as desordens e
toda espécie de obras más. Por outro parte, a sabedoria que vem do alto é antes
de tudo, pura, depois pacifica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e
de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado
na paz, para aqueles que promovem a paz”.
Jesus (Marcos 9,30-37), abre
seu coração a seus discípulos, anunciando-lhes que estava chegando a hora de
cumprir as profecias. Dizia-lhes: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos
dos homens e eles o matarão. Mas três dias após a sua morte, Ele ressuscitará”.
Com estas palavras, está-nos revelando duas verdades que não podemos esquecer:
a primeira, Ele assumiu a nossa natureza humana, viveu como todos nós vivemos,
e morrerá como homem. Por isso Ele Poe dizer: “Dei-vos exemplo, para que vós
façais a mesma coisa”. A segunda, que a morte é o principio da vida eterna.
“Estando em casa Jesus perguntou-lhes: O que discutíeis no caminho? Eles porem
ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.” Pergunta
que, com certeza, hoje dirige ao papa, aos bispos, aos padres e todos os cristãos,
que enquanto Ele deu a vida para salvar seu povo, nós queremos aparecer a custa
dos sofrimentos do povo. Até nisto, os discípulos de Jesus nos alertam. Agora só
falta que aprendamos a lição para que o mundo fique melhor.
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