Neste domingo, a palavra de Deus convida-nos
a lembrar que chegará para todos nós a hora da verdade. Aquela hora que sabemos
que chega para todas as coisas materiais. Estamos preparando-nos para celebrar
mais um ano que termina e celebrar o ano novo que iniciará. Este é o processo
da existência de todas as coisas materiais. Mas hoje Deus espera que nós
meditemos esta verdade de uma maneira diferente, para que mudemos a maneira de
pensar e de agir enquanto temos tempo. Ouvimos que a Bíblia diz: “Deus ama seu
povo;” e “Deus quer a paz para seu povo.” E estamos vendo todos os dias como
este povo de Deus é tratado como escravo, pior que os animais. E os poderosos,
julgam ser os donos do mundo e com direito de destruir todas as coisas.
Para que não nos deixemos enganar por estas teorias, Deus nos alerta
pelo profeta Daniel (Dn 12,1-3). “Naquele tempo se levantará Miguel, o grande
príncipe, defensor dos filhos do teu povo, e será um tempo de angustia, como
nunca houve até então, desde que começaram existir nações. Mas nesse tempo, seu
povo será salvo, todos os se acharem inscritos no livro. Muitos dos que dormem
no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio
eterno. Mas os que tiverem sido sábios brilharão como o firmamento; e os que
tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude brilharão como as
estrelas, por toda a eternidade.”
São Paulo (Hb 10,11-14), com poucas palavras nos diz como Jesus cumpriu
o que o profeta havia anunciado, e não o fez com teorias e com muita
propaganda. Ele veio participar da vida do seu povo, participou de todas as
suas lutas, foi vítima das mesmas injustiças, e, morrendo crucificado, pagou
pelos nossos pecados. Assim se expressa para dizer como Ele nos salvou:
“Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um único sacrifício pelos
pecados, sento-se para sempre à direita de Deus. Não lhe resta mais senão
esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. De fato, com
esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que Ele santifica.” De maneira
que não são as coisas materiais que nos salvam, nem as nossas obras, mas os
méritos de Cristo.
São Marcos (13, 24-32) afirma que todas as coisas materiais, que são a
causa de tantas injustiças, e de tanto sofrimento, perderão todo e seu valor;
que até o sol vai escurecer e a lua deixará de brilhar, indicando o fim de
todas as coisas materiais, ficando somente as pessoas com o bem que fizeram, e
o mal que praticaram.
Esta
será a hora da Verdade Eterna!
Monsenhor Antônio
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