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quinta-feira, 3 de março de 2016

3º DOMINGO DA QUARESMA: Misericórdia de Deus

"Estou vendo os sofrimentos do meu povo. Estou ouvindo os seus clamores." Estas palavras que Deus disse a Moisés, vendo os sofrimentos do povo de Israel, quando estava escravo no Egito, podem ser aplicadas, com propriedade, ao nosso povo. A maior prova que Ele nos dá de que Ele vê os nossos sofrimentos é que o seu Filho entregou sua vida para que nós tenhamos a vida eterna. Hoje nós somos os seus embaixadores para dizer a todos: "Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus". 

O Evangelho (Lc 5, 1-32) nos conta uma das parábolas mais bonitas, ensinadas por Jesus para dizer-nos como o Pai espera que seu filho volte para a casa paterna. Com alguns detalhes que nós devemos meditar com muito carinho. 

Quem vive escravo das coisas materiais, não abandona o pecado, enquanto a sua escravidão lhe proporciona os recursos materiais para satisfazer os seus prazeres e a sua vaidade. O filho pródigo começou a mudar de vida no momento que o dinheiro acabou e os amigos e amigas o abandonaram. Então ele ficou só e passando fome. 

Foi cuidar de porcos e esse foi o único emprego que encontrou. E ainda não podia comer a lavagem com que se alimentavam os porcos. Foi neste momento que lembrou-se do pão abundante que tinham os empregados da casa do Pai. E resolveu: vou para o meu pai e lhe direi: 'Pai, pequei contra o céu e contra ti, não mereço ser chamado de seu filho, aceita-me como um dos teus empregados'. E foi para casa do pai, com medo". 

Estava ainda longe de casa, o pai o avistou. Saiu correndo ao seu encontro, abraçou-o, o cobriu de beijos e mandou trazer umas sandálias para os pés uma túnica para vesti-lo, e que matassem um novilho para fazer uma festa. 

"Porque há mais alegria no céu por um pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de penitência", afirmou Jesus.

Monsenhor Antonio


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